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“A energia não pode ficar fora” dos investimentos da Gulbenkian, segundo a presidente

A presidente do Conselho de Administração da Fundação Gulbenkian afirmou hoje que “a energia não pode estar fora de questão” dos planos de investimento, após a venda da petrolífera Partex, referindo que “importa privilegiar o melhor rendimento”.

“A energia não pode estar fora de questão, porque é uma das questões de futuro”, afirmou Isabel Mota, em conferência de imprensa, depois de a Fundação Gulbenkian ter assinado um acordo para a venda da Partex à PTT Exploration and Production, empresa pública tailandesa de exploração e produção de petróleo, por 622 milhões de dólares (cerca de 555 milhões de euros).

“Dentro das regras de rigor e de garantia com as boas práticas, tudo que tiver a ver com efeito positivo para os grandes problemas da humanidade será seguramente uma área em que vamos procurar ver oportunidades”, declarou.

Em comunicado hoje divulgado, a Fundação Gulbenkian informou que “a operação terá um valor de 622 milhões de dólares, sujeita aos ajustes habituais nestas transações”, sendo que “o acordo seguirá agora o habitual processo de autorizações, que deverá estar concluído até final do ano”.

A Fundação Gulbenkian já tinha anunciado a intenção de sair do negócio da exploração de petróleo, com ativos avaliados em cerca de 457 milhões de euros, para ser mais sustentável, um negócio criado em 1938 pelo seu fundador, Calouste Gulbenkian.

Segundo a Fundação Calouste Gulbenkian, a PTT Exploration and Production (PTTEP) comprometeu-se a manter a gestão e os restantes colaboradores da empresa, o escritório em Lisboa e a marca Partex.

“Valoriza a história única da Partex, a elevada qualidade do seu portefólio e a solidez da sua gestão e do seu ‘staff'”, tendo como objetivo “utilizar a Partex como uma plataforma de crescimento, alargando as relações que a empresa hoje detém nos países em que opera”, acrescenta no comunicado a fundação liderada por Isabel Mota.

A PTTEP é uma empresa pública, cotada na Bolsa da Tailândia, que integra os índices Dow Jones Sustainability. A operar desde 1985, tem 46 projetos petrolíferos em 12 países espalhados pelo mundo.

A petrolífera Partex, de que a Fundação detém a totalidade do capital, e que representava em 2017 cerca de 18 por cento dos ativos da Gulbenkian, esteve a ser negociada com o grupo chinês CEFC, mas em abril de 2018 foi anunciado o fracasso das negociações por “falta de condições”.

Lusa

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Lusa
Etiquetas: EnergiaGulbenkian

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