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Em 2015, a APAV recebeu uma média de 63 crimes de violência por dia

Relatório da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), divulgado nesta terça-feira, aponta uma média de 63 crimes de violência por dia, ao longo de 2015. Nesse ano, foram denunciados mais de 23 mil casos, o que constitui um aumento de 13 por cento em comparação com o ano de 2013.

A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) é a maior organização nacional sem fins lucrativos de apoio às vítimas de todos os crimes, bem como aos seus familiares e amigos.

O relatório anual da APAV traça o quadro nacional relativamente à violência. Os números de 2015 dão conta de um aumento de casos, nos últimos anos. No ano passado, foram denunciados 23 326 crimes, com 12 837 processos, nos quais foram apoiadas 9612 vítimas.

Em 80 por cento dos casos (18 670), os crimes são de violência doméstica, a maioria dos quais (58,4 por cento) praticados por companheiros ou ex-companheiros.

O documento aponta, porém, que há cada vez mais denúncia de agressões praticadas por pessoas com outros graus de parentesco, como filhos ou mesmo netos.

“A análise do relatório facilita uma visão geral sobre a realidade das vítimas, dos autores de crime, dos crimes praticados e do trabalho desenvolvido pela Associação em 12 837 processos de apoio, nos quais foram apoiadas 9612 vítimas, correspondendo a sua vitimação a um total de 23 326 crimes”, realça a APAV.

Esta associação concede apoio a 20 vítimas por dia (em média), sendo que 14 são mulheres com idades entre 18 e 64 anos, três são crianças ou jovens e três são idosos com mais de 65 anos. São pessoas que sofreram crimes, ou qualquer tipo de violência.

As vítimas que recorreram aos serviços da APAV em 2015 eram sobretudo casadas (30 por cento) e com um tipo de família nuclear com filhos (37,7 por cento).

De acordo com os dados recolhidos pela associação, os locais do crime mais referenciados foram a residência comum, a residência da vítima e a via pública. Relativamente ao contacto junto das entidades policiais, em 39,3 por cento das situações foi formalizada uma queixa ou denúncia.

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