Em entrevista ao Autosport inglês, António Félix da Costa admitiu que a vitória de domingo passado, na segunda corrida do fim-de-semana em Hungarorinh da World Series by Renault, era mesmo necessária para que possa manter a esperança de integrar a equipa Toro Rosso de Fórmula 1 em 2014.

A temporada do piloto português do Red Bull Júnior Team tem sido mais difícil do que o esperado, e o facto de não ganhar uma corrida desde o arranque da temporada na World Series começava a colocar dúvidas relativamente à sua candidatura ao lugar na Toro Rosso.

Depois do acidente na corrida de sábado, quando colidiu com o monolugar do russo Mikahil Aleshin, adensou as ‘nuvens negras’ sobre a carreira de Félix da Costa, e só um triunfo serviria para lhe restituir a moral e mostrar que tem valor suficiente para ombrear com os homens que têm dominado o campeonato, Kevin Magnussen e Jostel Vandoorne, batendo-os no domingo.

“Precisava disto mais do que qualqyer coisa. Tantas coisas passaram pela minha cabeça no final, Para ser honesto foi um alívio. Qualquer vitória vem na boa altura, mas para nós, a duas provas do final, deixa-nos realmente felizes”, afirmou o piloto de Cascais ao Autosport britânico.

“Há uma certa pressão, é verdade, mas eu sou o primeiro a querer ganhar. Se temos pressão é porque somos bons e porque as pessoas querem que estejamos bem. Quem não tem qualquer tipo de pressão não tem ninguém a segui-lo”, prosseguiu.

“Sei que há um lugar na Fórmula 1 à minha espera, mas o meu objetivo é vencer em Paul Ricard (a próxima prova), e depois o passo para seguinte vai ficar mais perto. Tenho de me concentrar, e se fizer o meu trabalho corretamente então (a F1) virá no futuro”, concluiu António Félix da Costa.