Fórmula 1

Williams não procura desculpas para ausência no começo dos testes de F1

Claire Williams, uma das responsáveis máximas pela equipa criada pelo seu pai, não procurou arranjar desculpas para a ausência da formação de Grove nos dois primeiros dias de testes de pré-temporada em Barcelona.

Atrasos na finalização do novo FW42 terão ditado a chegada tardia da formação britânica ao traçado catalão, e a filha de Frank Williams foi a imagem da deceção que também se viveu na equipa com este percalço ocorrido mesmo antes da época de Fórmula 1 se iniciar.

“Nunca nos aconteceu uma situação deste género, nos muitos anos que já estou na Fórmula 1. Pensamos que é um dado adquirido que um novo monolugar esteja no início dos primeiros testes do ano. Mas a conceção de um novo carro de F1 é sempre um processo muito complexo, sobretudo quando a anterior temporada terminou há poucos meses”, admitiu Claire Williams ao canal britânico Sky Sports.

A responsável pela equipa britânica, que só percebeu que não seria possível o FW42 estar presente no começo dos testes de Barcelona na passada sexta-feira, frisou ainda: “Ninguém mais do que nós, no seio da Williams, estamos frustrados com o que sucedeu, Seria um eufemismo dizer que estes últimos dias foram horríveis. Devemos ter a certeza de apresentar o melhor carro possível, e foi por isso que atrasamos a nossa chegada aos testes”.

“Isto abriu-me os olhos. Quando tomamos um pouco as coisas como adquiridas. Toda as gente pôde apresentar os seus carros a tempo e horas exceto nós. Não vou procurar desculpas. A atmosfera é bizarra neste momento no seio da equipa. É difícil para toda a gente. Não posso subestimar a deceção sentida por toda a gente”, acrescentou Claire Williams.

No terceiro dia de ensaios o novo FW42 foi tripulado por George Russell, mas o Campeão em título da Fórmula 2 deu poucas dezenas de voltas ao traçado de Barcelona da parte da manhã e só voltou à pista a cerca de 40 minutos do final da sessão da tarde.

Fala-se que um dos motivos para este atraso da Williams se deve a uma conceção errada dos travões, algo a que Paddy Lowe e Rob Smedley, responsáveis técnicos da escuderia ainda não confirmaram.

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