Will Power chegou a duvidar se algum dia ganharia em Indianápolis
Depois de por várias vezes ter tentado ganhar a prova ‘rainha’ da IndyCar, a que juntaria ao campeonato da disciplina ganho em 2014, Will Power admite que chegou a duvidar se algum dia conseguiria ganhar as 500 Milhas de Indianápolis.
O australiano da Penske tinha sido segundo na grande corrida em 2015, e depois de dois anos de ‘espera’ conseguiu finalmente a tão ambicionada vitória, após uma ponta final em que se mostrou verdadeiramente intocável.
Partindo em terceiro, Power nunca deixou de figurar nas posições cimeiras ao longo da prova, mas na fase final manteve o sangue frio para levar de vencida nomes experimentados como o seu companheiro de equipa Simon Pagenaud ou Ed Carpenter, que tinha largado da ‘pole position’.
Para trás ficou um começo de época complicado, em que o australiano conseguiu ‘apenas’ a segunda posição em Long Beach como melhor resultado no mês de maio. Em Indianápolis tudo mudo: “Mudei muito de atitude depois de Barber (Alabama). Fi muito positivo. Passei um bom mês. Nem queria acreditar. Quero agradecer a Roger Penske, aos patrocinadores e aos meus pais, por me terem permitido chegar até aqui. Tenho vontade de explodir, de chorar de algeria”.
Will Power explica que as coisas na corrida mudaram após a última situação de bandeiras amarelas: “Dizia para mim; devo passá-los. Não sabia quanto combustível eles tinham, mas foi o recomeço da minha vida. Os dois à minha frente entraram nas boxes e disse para mim; caramba acho que vou ganhar. Gritava na última volta”.
“Perguntei a mim próprio se iria ganhar, e pensamentos dessa natureza atravessaram-me o espírito durante este mês. Na minha carreira tive tantas vitórias, tantas ‘poles’. Mas toda a gente fala sempre das Indy 500. E agora já está ganha”, confessou ainda o australiano da Penske.
