A Wiko já faz parte das marcas de dispositivos móveis com uma forte presença no mercado nacional. A marca francesa é, aliás, a segunda que mais vende em Portugal (quando falamos em telefones livres de operadoras).
A tendência agora vai mudar. A marca que é conhecida por oferecer equipamentos de gama alta a preços acessíveis, pretender tornar os preços ainda mais acessíveis fazendo com que os seus smartphones estejam também disponíveis nas operadoras de telecomunicações, à semelhante das restantes marcas que partilham o mercado.
A Wiko já vendeu mais de 400 mil dispositivos, número que foi partilhado pelo diretor-geral, Manuel Ferreira, numa conferência de imprensa. O mesmo garantiu que o ‘fator preço’ foi determinante no lançamento da Wiko em Portugal e que hoje é uma mais-valia.
Em jeito de brincadeira, o mesmo responsável vê a Wiko como uma moda: “A Wiko está para os telemóveis como as calças de ganga estão para a moda”.
A marca assumiu o seu interesse em colocar os seus smartphones nos operadores. Também fizeram questão de explicar porque não tiveram esta atitude mais cedo.
“Em 2014 decidimos não entrar nos operadores. Toda a dedicação era pouca para garantir o crescimento sustentável que existia no mercado livre. Agora estamos a falar com os operadores e até final do ano teremos novidades da Wiko dentro dos operadores de telecomunicações”, afirmou Manuel Ferreira.
A estratégia da marca assentou – como referido por este responsável – na sustentabilidade da marca, tendo em conta que a marca esta a estrear-se num novo mercado. O mercado português tem aceitado muito bem este segmento de mercado. Não só a Wiko reina nesse quesito: marcas como a BQ, Alcatel e a Huawei estão a explorar bem as potencialidades num segmento de dispositivos high-end a preços maias acessíveis.