Álvaro Parente não conseguiu terminar a sua primeira participação nas 24 Horas de Le Mans, onde, à partida, a sua tarefa era muito árdua. O Ferrari 458 n.º 52 da RAM Racing – que o piloto português dividiu com Matt Griffin e Federico Leo – não permitia pensar em vitória na categoria LM GTE PRO.

No entanto Parente mostrou, quer em qualificação, quer no começo da prova, que tinha ritmo para poder concluir a maior corrida do campeonato do mundo de resistência (WEC) entre os cinco primeiros da sua categoria.

Infelizmente a corrida francesa é muito longa, mas um sprint de 24 horas, daqui que o material seja posto à prova e muitas vezes não resista à fadiga. Foi o que aconteceu, acabando por ditar o fim da prova para o piloto do Porto.

“Tivemos muitos problemas. Desde o princípio de incêndio que deflagrou quando eu estava em pista até aos problemas de caixa de velocidades, que ditaram o nosso abandono, passado pelo alternador, que teve de ser substituído”, explica Álvaro Parente.

“Apesar do abandono foi uma boa experiência. Pude conhecer uma pista nova, onde sempre quis correr uma prova lendária. Penso que me adaptei bem ao traçado, à condução noturna neste circuito e rodei em tempos competitivos sempre que tive o carro em condições. Espero regressar e ajustar contas com Le Mans”, assume o piloto português.

A rematar Parente lembra o evento que se segue no seu calendário desportivo: “Tempo de pensar na próxima prova, as 24 Horas de Nurburgring, que se disputam no próximo fim-de-semana”.