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Wall Stret fecha em alta com notícias animadoras das negociações EUA-China

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, graças à divulgação no final da sessão de notícias relativas a uma possível supressão parcial ou total das tarifas alfandegárias punitivas aplicadas pelos EUA às importações chinesas.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 0,67 por cento, para os 24.370,10 pontos.

O tecnológico Nasdaq avançou 0,71 por cento, para as 7.084,46 unidades, e o alargado S&P500 progrediu 0,76 por cento, para as 2.635,96.

Hoje, o Wall Street Journal divulgou que o Governo do Presidente norte-americano, Donald Trump, está a estudar a possibilidade de suprimir todas ou algumas das tarifas alfandegárias que impôs a importações de bens provenientes da China, que excedem os 250 mil milhões de dólares (219 mil milhões de euros). O objetivo, adiantou a publicação, seria levar Pequim a fazer mais concessões nas negociações bilaterais em curso.

Esta ideia foi avançada pelo secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, durante reuniões de reflexão estratégica, para fazer avançar as discussões e incitar Pequim a comprometer-se mais com reformas a longo prazo, ainda segundo este título.

“É o género de notícias que pode fazer disparar os índices”, reagiu Peter Cardillo, da Spartan Capital.

Com intervalos regulares, os índices bolsistas têm caído desde o verão em resultado de comentários ou decisões surpreendentes de Trump e do seu Governo contra a China.

Um apaziguamento entre os dois países poderia aliviar a conjuntura nos mercados, num momento em que esta guerra comercial, feita com recurso a tarifas alfandegárias punitivas, ameaça ter consequências negativas pesadas para o crescimento da economia internacional.

Antes desta notícia, os índices estavam a evoluir em pequena alta, pouco afetados pelos resultados, considerados dececionantes pelos investidores, do banco Morgan Stanley, que aliás fechou a perder 4,41 por cento.

“Sente-se que o apetite dos investidores pelo risco continua a existir depois do desastre bolsista de dezembro, num contexto em que o início da época dos resultados é satisfatório na sua globalidade”, salientou Nate Thooft, da Manulife AM.

Se os resultados do Morgan Stanley dececionaram, os da produtora de alumínio e bauxite Alcoa tranquilizaram.

Este grupo regressou aos lucros no último trimestre de 2018, beneficiando de uma subida dos preços, e mostrou-se otimista para 2019 apesar de antecipar uma procura menos forte. O seu título fechou a valorizar 2,10 por cento.

Símbolo da atual conjuntura bolsista, o índice S&P500, que junta as 500 maiores capitalizações bolsistas em Wall Street, já valorizou mais de 5 por cento desde o início de janeiro.

Lusa

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Etiquetas: Bolsas

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