Economia

Wall Street fecha semana com recordes do Dow Jones, Nasdaq e S&P500

A bolsa nova-iorquina encerrou a semana com novos recordes dos seus principais índices – Dow Jones, Nasdaq e S&P500 -, graças ao aumento do otimismo quanto às negociações sino-norte-americanas.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones valorizou 0,02 por cento, para os 27.681,24 pontos.

Mais fortes foram as subidas do tecnológico Nasdaq, que progrediu 0,48 por cento, para as 8.475,31 unidades, e do alargado S&P500, que subiu 0,26 por cento, para as 3.093,08.

No conjunto da semana, o Dow Jones ganhou 1,2 por cento, o Nasdaq avançou 1,1 por cento e o S&P500 aumentou 0,8 por cento.

Em relação ao Nasdaq esta foi a sexta semana consecutiva de subida, com o índice a acumular ganhos de 27,7 por cento desde o início do ano.

Porém, a praça nova-iorquina começou o dia a recuar, depois das declarações do Presidente norte-americano, Donald Trump, de oposição a uma supressão total das tarifas alfandegárias suplementares aplicadas sobre os milhares de milhões de dólares das importações provenientes da China.

Trump também declarou que qualquer acordo que venha a ser alcançado vai ser assinado em território norte-americano, evocando o Estado do Iowa como uma possibilidade.

Mas os índices anularam as suas perdas e acabaram a semana em alta, com os investidores convencidos de que se conseguiram progressos para resolver o conflito Pequim-Washington.

Na quinta-feira, um porta-voz do Ministério do Comércio chinês garantiu que as tarifas alfandegárias que norte-americanos e chineses se estão a aplicar mutuamente seriam reduzidas progressivamente.

“Na próxima semana vão realizar-se vários acontecimentos importantes e divulgadas várias estatísticas, mas a atenção dos investidores deve continuar a ser dominada pelos desenvolvimentos das negociações sino-norte-americanas”, previu Karl Haeling, da LBBW.

Segundo este analista, os investidores vão escrutinar três acontecimentos: as possíveis divisões na Casa Branca sobre o dossiê comercial, a forma como Pequim e Washington descrevem o desenrolar das negociações e as estratégias usadas pelos negociadores.

Em destaque

Subir