Economia

Wall Street fecha sem rumo, com recuo da energia e banca e ganhos da tecnologia

Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average perdeu 0,50 por cento, para os 25.317,41 pontos.

O tecnológico Nasdaq ganhou 0,26 por cento, para as 7.468,63 unidades, ao contrário do alargado S&P500, que recuou 0,43 por cento, para as 2.755,88.

As ações das empresas do setor da energia foram afetadas hoje pela evolução errática das cotações do petróleo, bem como pelos resultados do grupo de serviços petrolíferos Halliburton, que fechou em perda de 3,04 por cento.

A empresa divulgou o que considerou ser uma procura “fraca” da América do Norte, devido a um aperto dos orçamentos das empresas clientes.

Os valores financeiros também pesaram sobre as cotações, à semelhança do JPMorgan Chase, que perdeu 1,44 por cento, Bank of America, que recuou 3,32 por cento, e do Goldman Sachs, que desvalorizou 2,36 por cento.

Tal como na semana passada, a sessão em Wall Street foi marcada por uma volatilidade elevada.

“O mercado não vai a parte alguma. As incertezas sobre a relação norte-americana com a Arábia Saudita e o ambiente de nervosismo antes das eleições norte-americanas do meio do mandato [presidencial] jogam claramente contra Wall Street”, realçou Peter Cardillo, da Spartan Capital.

A indefinição que reina sobre as eleições legislativas norte-americanas, bem como sobre o futuro de algumas reformas, não incita à assunção de riscos, o que levou Maris Ogg, da Tower Bridge Advisor, a prever que “o mercado vai recuperar depois destas eleições”.

Não obstante, os valores tecnológicos conseguiram fechar bem o dia, com a Apple, que valorizou 0,61 por cento, a Twitter, que ganhou 1,21 por cento, e a Facebook, que ganhou 0,47 por cento.

A praça nova-iorquina também contou com uma progressão muito acentuada das bolsas chinesas hoje, dia em que as autoridades anunciaram mais medidas fiscais destinadas a tranquilizar os investidores, depois de uma redução do crescimento no terceiro trimestre.

“É, evidentemente, uma vantagem para os Estados Unidos da América verem-se uma opção por estímulos num país com a dimensão da China”, considerou Ogg.

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