Economia

Wall Street fecha sem rumo com investidores confrontados com várias incertezas

A bolsa nova-iorquina acabou hoje em ordem dispersa, depois de ter evoluído toda a sessão de forma hesitante entre estatísticas chinesas dececionantes, incertezas ligadas à guerra comercial e a um voto no parlamento britânico desfavorável ao Brexit.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average avançou 0,03 por cento, para os 25.709,94 pontos.

Ao contrário, os outros índices recuaram, com o tecnológico Nasdaq a perder 0,16 por cento, para as 7.630,91 unidades, e o alargado S&P500 a recuar 0,09 por cento, para as 2.808,48.

Os índices pouco variaram ao logo da sessão, contentando-se com reações contidas ao contexto internacional.

“Sentimos a hesitação dos investidores” depois das informações da agência Bloomberg, que indicou que a cimeira entre os presidentes norte-americano e chinês, esperada para março, iria ser adiada para abril, afirmou Peter Cardillo, da Spartan Capital.

Além da atualidade ligada à guerra comercial, a China provocou alguns movimentos bolsistas, depois de divulgar estatísticas, consideradas dececionantes pelos investidores em Wall Street, sobre a sua produção industrial nos dois primeiros meses do ano.

Esta ficou no nível mais baixo desde há dez anos, o que confirmou ainda mais a desaceleração da economia asiática, a segunda mais importante a nível mundial.

Nos EUA, os indicadores também não alimentaram mais otimismo junto dos investidores, com as vendas de casas novas a caírem fortemente em janeiro e as inscrições semanais no subsídio de desemprego a aumentarem.

O voto dos deputados britânicos para um adiamento da data de saída do Reino Unido da União Europeia, o designado Brexit, foi objeto de atenção por parte dos investidores na praça norte-americana, mas não causou reações significativas.

“A extensão potencial do prazo para o Brexit vai trazer alguma incerteza suplementar aos investidores”, afirmou Cardillo.

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