Economia

Wall Street fecha em ligeira alta mas com investidores preocupados

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em ligeira alta depois de uma sessão irregular, recuperando modestamente em contexto de inquietações com o crescimento da economia devido às tensões sino-norte-americanas e com a descida das taxas de juro.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average apreciou 0,17 por cento, para os 25.169,88 pontos, e o tecnológico Nasdaq 0,27 por cento, para as 7.567,72 unidades.

O alargado S&P500 avançou 0,21 por cento, para os 2.788,86 pontos.

Contudo, os principais índices flutuaram ao longo da sessão, chegando a evoluir em terreno negativo “sob a pressão da queda dos preços do petróleo”, que perderam cerca de 4 por cento em Londres e em Nova Iorque, disse Karl Haeling, da LBBW.

As flutuações dos índices também estão ligadas aos ajustamentos de carteiras com a aproximação do mês de junho.

Os investidores permanecem nervosos perante a recente escalada das tensões entre os Estados Unidos da América e a China e o seu potencial impacto sobre a economia e a atividade das empresas. Os sinais de arrefecimento económico já são visíveis em vários indicadores norte-americanos.

“Nada melhorou (desde quarta-feira) na frente das relações comerciais que possa alimentar um sentimento positivo. Pode mesmo considerar-se que o sentimento se degradou depois de a agência Bloomberg divulgar informações segundo as quais a China tinha suspendido as suas compras de soja aos EUA, comentou Patrick O’Hare, da Briefing.

A recuperação dos índices que se observou hoje deve-se “à ideia que o mercado está prestes a recuperar”.

Depois de várias semanas consecutivas a descer, os índices continuaram a enfraquecer hoje e na quarta-feira, com o Dow Jones a cair para o seu nível mais baixo desde o início de fevereiro.

Símbolo da apetência dos investidores por ativos considerados seguros e da antecipação de uma eventual intervenção do banco central dos EUA, a taxa sobre a dívida pública norte-americana a 10 anos desceu na quarta-feira para o nível mais baixo desde setembro de 2017.

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