A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em baixa, devido à persistência de preocupações entre os investidores com as negociações comerciais entre chineses e norte-americanos.
Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice eletivo Dow Jones Industrial Average recuou 0,20 por cento, para os 27.766,29 pontos.
Da mesma forma, o tecnológico Nasdaq cedeu 0,24 por cento, para as 8.506,21 unidades, e o alargado S&P500 desvalorizou 0,16 por cento, para as 3.103,54.
Para Peter Cardillo, da Spartan Capital, os investidores continuam a observar com atenção “a retórica quotidiana em torno da guerra comercial” entre Washington e Pequim.
Os sinais positivos enviados hoje pela China, que se declarou pronta a fazer “todo o possível” para chegar a um acordo preliminar com os EUA, não tranquilizaram os investidores.
Estas afirmações sucederam à promessa feita pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, de uma nova subida das taxas alfandegárias sobre os produtos chineses, se não for alcançado um acordo preliminar com Pequim, e à aprovação pelo Congresso dos EUA de uma resolução de apoio “aos direitos humanos e á democracia” em Hong Kong.
“A descida de boje não foi muito importante, o que me leva a dizer que foi antes um recuo técnico”, considerou Cardillo.
Os investidores procuram saber se o Governo de Trump vai aplicar, a partir de 15 de dezembro, taxas alfandegárias suplementares sobre cerca de 160 mil milhões de dólares (145 mil milhões de euros) de bens chineses ainda não sobretaxados.
Por outo lado, o setor da energia progrediu de forma clara, alicerçado na nítida subida das cotações nas duas últimas sessões.
Na frente dos indicadores, o crescimento da atividade industrial da região de Filadélfia, no nordeste dos EUA, recuperou algum vigor em novembro, conforme as expectativas dos analistas, segundo o índice divulgado hoje pela antena local da Reserva Federal.
Este indicador, que mede as condições gerais da atividade, subiu, depois de dois meses consecutivos em baixa.