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Wall Street fecha em baixa depois de Trump agravar tensão comercial com China

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em baixa ligeira, conseguindo recuperar parte das fortes perdas sofridas devido ao brusco agravamento das tensões comerciais entre os EUA e a China provocadas pelas ameaças de Donald Trump.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average cedeu 0,25 por cento, para os 26.438,48 pontos, e o tecnológico Nasdaq recuou 0,50 por cento,para as 8.123,29 unidades.

O alargado S&P500 desvalorizou 0,45 por cento, para os 2.932,47 pontos.

A praça nova-iorquina tinha começado a sessão com um recuo bem acentuado, atingida em cheio, à semelhança das homólogas asiáticas e europeias, pelas ameaças que Trump fez à China, na rede social Twitter, de aplicar novas tarifas aduaneiras.

Em plenas negociações para procurar resolver o conflito sino-norte-americano, que afeta o comércio internacional há mais de um ano, Trump considerou que as discussões progrediam lentamente e ameaçou uma subida dos direitos alfandegários, entre 10 por cento e 25 por cento, sobre 200 mil milhões de dólares (179 mil milhões de euros) de exportações chinesas anuais para os EUA, a partir de sexta-feira.

Esta ameaça compromete a viabilidade de um acordo rápido, na opinião de analistas.

Mas, perante a recuperação dos índices durante a sessão, “os atores do mercado estimam visivelmente que se trata mais de uma tática negocial do que outra coisa”, considerou Tom Cahill, gestor de investimento na Ventura Wealth Management.

Estas mensagens da rede social Twitter contrastam com os anteriores comentários otimistas da Casa Branca sobre o avanço das negociações, disse Jack Ablin, da Cresset Wealth Advisors.

Quer tenham resultado de um ‘bluff’ ou de uma real ameaça às negociações, as afirmações de Trump continuam a planar sobre os mercados.

Se Wall Street tem tido uma valorização acentuada desde o início do ano, deve-se em parte à expectativa de uma conclusão iminente de acordo, lembraram vários analistas.

“Não penso que os investidores considerem, nas suas antecipações de resultados de empresas, a possibilidade de criação de novas barreiras alfandegárias”, sublinhou Tom Cahill.

Lusa

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