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Wall Street fecha em baixa com prudência dos investidores na negociação EUA-China

A bolsa nova-iorquina fechou hoje em baixa, com os investidores a fecharem-se na prudência sobre as perspetivas negociais sino-norte-americanas, depois do acesso de otimismo sobre as mesmas na sexta-feira.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average cedeu 0,11 por cento, para os 26.787,36 pontos.

O tecnológico Nasdaq recuou 0,10 por cento, para as 8.048,65 unidades, e o alargado S&P500 perdeu 0,14 por cento, para as 2.966,15.

Os principais índices de Wall Street tinham subido na semana passada, designadamente depois de o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter confirmado na sexta-feira um acordo parcial entre as duas primeiras economias mundiais, após dois dias de negociações em Washington.

Em concreto, Trump anunciou que a China se tinha comprometido a comprar produtos agrícolas por um montante situado entre 40 mil milhões e 50 mil milhões de dólares (36 mil milhões e 45 mil milhões de euros).

Mas os investidores mantiveram-se hoje nas suas posições, reagindo a informações da agência noticiosa Bloomberg segundo as quais Pequim deseja prosseguir as negociações antes de assinar este acordo.

“Se nós tínhamos verdadeiras dúvidas, já os investidores estavam menos orientados. Continuavam a viver a esperança de um acordo”, observou Gregori Volokhine, da Meeschaert Financial Services.

Em todo o caso, este analista estimou que “o ideal teria sido afastar o receio de novas tarifas a partir de 15 de dezembro”.

De facto, está previsto que em dezembro entrem em vigor tarifas alfandegárias de 15 por cento sobre produtos de grande consumo provenientes da China.

“A possibilidade de novas tarifas vai ser muito prejudicial para o consumidor norte-americano e a economia norte-americana”, previu Volokhine.

Por outro lado, os investidores estão a preparar-se para a divulgação dos resultados das empresas relativos ao terceiro trimestre.

Vários nomes de relevo na praça vão começar esta época na terça-feira, quando são esperadas as contas dos grandes bancos, como Goldman Sachs, Wells Fargo, J.P. Morgan Chase e Citigroup.

Na quarta-feira são esperados os resultados da IBM e Netflix.

Lusa

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Lusa

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