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Wall Street fecha em baixa com nervosismo sobre acordo EUA-China e estatísticas

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em baixa, demonstrando algum nervosismo perante a escassez de informação relativa às negociações comerciais sino-norte-americanas e perante um indicador que alimentou preocupações com a economia norte-americana.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average cedeu 0,79 por cento, para os 25.819,65 pontos.

As perdas dos outros índices emblemáticos foram mais fracas, com o tecnológico Nasdaq a perder 0,23 por cento, para as 7.577,57 unidades, e o alargado S&P500 recuou 0,39 por cento, para as 2.792,81.

Contudo, a praça nova-iorquina tinha começado a sessão em alta, saudando as informações da comunicação social, que sugeriam a iminência de um acordo entre Washington e Pequim.

Segundo o Wall Street Journal, as duas partes estavam dispostas a fazer concessões, depois de meses de braço-de-ferro e aplicação de sanções recíprocas. Admitiu-se inclusive a realização de uma reunião entre o Presidente norte-americano, Donald Trump, e o seu homólogo chinês, Xi Jinping, no final de março.

“Mas agora que parece que nos aproximamos do fim, os investidores começam a concentrar-se nos detalhes e a interrogar-se sobre o que ainda poderá faltar”, avançou Christopher Low, da FTN Financial.

Também é possível que “os investidores considerem que um eventual acordo com a China já está integrado nos preços das ações”, estimou Jack Ablin, da Cresset Wealth Advisors, lembrando que os índices tiveram uma forte subida desde o início do ano.

Os participantes no mercado também foram abalados pela publicação de um indicador dececionante sobre o investimento na construção, que recuou 0,6 por cento em dezembro.

Isto não foi verdadeiramente uma surpresa, segundo Low. “Já se sabia, desde que foram divulgados os números do produto interno bruto, que o imobiliário não esteve em forma no quarto trimestre” e que “o ‘shutdown’ [o encerramento parcial de serviços e agências do governo federal] tinha afetado várias estatísticas”, lembrou.

Mas estes números sobre a construção “vêm acrescentar-se a uma série de estatísticas norte-americanas e estrangeiras que refletem, no seu conjunto, uma diminuição [da velocidade de crescimento] da economia”, comentou, ao mencionar a publicação de indicadores dececionantes sobre a atividade industrial na Coreia do Sul e em Taiwan, na segunda-feira, e na China, na passada quinta-feira.

Lusa

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