Economia

Wall Street fecha em alta mas analistas já avisam para próximos trimestres

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, graças em particular ao desempenho das empresas tecnológicas e aos resultados divulgados que colocaram os investidores na disposição de comprar.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average valorizou 0,7 por cento, para os 25.411,52 pontos.

Ganho igual foi o apresentado pelo tecnológico Nasdaq, que fechou nas 7.402,08 unidades.

Já o alargado S&P500 terminou com um avanço de 0,5 por cento, nos 2.737,70 pontos, o que também representou um quinto fecho consecutivo com ganhos.

As ações das empresas tecnológicas, que muito têm puxado o mercado para baixo nos últimos meses, representaram hoje muita da valorização bolsista, ao contrário dos títulos do setor financeiro.

Os investidores acolheram com satisfação o último conjunto de resultados empresariais, relativos ao último trimestre de 2018, incluindo os retalhistas de luxo Ralph Lauren e Esteé Lauder e as empresas de entretenimento Viacom e Walt Disney.

Com metade das integrantes do S&P500 a terem já divulgado os seus resultados, as previsões dos analistas foram, no essencial, correspondidas. Mas os investidores esperam que o crescimento apresentado deva diminuir nos próximos meses.

“As grandes empresas divulgaram hoje alguns resultados mesmo muito bons”, afirmou Lindsey Bell, analista de investimentos na CFRA.

“Apesar de a época de resultados não ser muito impressionante quando comparada com os últimos quatro trimestres, continua a ser muito decente”, adiantou.

Mais de 68 por cento das empresas do S&P500 que apresentaram resultados superaram as expectativas. Estes resultados ajudam a explicar a razão pela qual o mercado bolsista nova-iorquino teve no passado mês de janeiro o melhor desempenho dos últimos 32 anos.

Porém, os analistas têm estado a avisar que os lucros podem diminuir de forma substancial nos próximos meses.

Até agora, as empresas divulgaram lucros com um crescimento médio homólogo de 16,2 por cento no último trimestre de 2018, segundo a informação reunida pelo gabinete de estudos Factset.

Porém, os analistas inquiridos por este esperam que os lucros se reduzam em 1,3 por cento no primeiro trimestre de 2019, após o que devem crescer apenas 1,3 por cento e 2,6 por cento nos segundo e terceiro trimestres, respetivamente.

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