Economia

Wall Street fecha em alta graças a um indicador sobre o consumo das famílias nos EUA

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, graças a um indicador sobre o consumo nos EUA, que os investidores consideraram tranquilizador, minimizando as mensagens contraditórias das negociações sino-norte-americanas.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 0,39 por cento, para os 27.875,62 pontos.

Mais fracos, mas positivos, os ganhos dos outros índices foram de 0,16 por cento, para as 8.519,88 unidades, no caso do tecnológico Nasdaq, e de 0,22 por cento, para os 3.110,29 pontos, no do alargado S&P500.

A confiança dos consumidores nos EUA melhorou em novembro, ao contrário das expetativas dos analistas, segundo a estimativa final do inquérito feito pela Universidade do Michigan, divulgada hoje, que realçou a melhoria dos rendimentos das famílias.

O índice de confiança estabeleceu-se em 96,8 pontos, depois de 95,5 no final de outubro, superando as expetativas dos analistas, que esperavam um ligeiro recuo para 94,9.

Este número foi divulgado no fim de uma semana globalmente positiva para o setor da grande distribuição, com vários nomes importantes do setor (Macy’s, Target, Lowe’s) a divulgarem nos últimos dias de resultados trimestrais superiores às expetativas dos investidores em Wall Street.

“As despesas dos consumidores representam mais de dois terços da economia norte-americana. O facto de estarem tão sólidas, em especial quando se aproxima a época das festas de fim de ano, é significativo”, observou Adam Sarhan, da 50 Park Investment.

Por outro lado, os investidores continuaram a acompanhar o confronto comercial entre EUA e China.

As duas partes divulgaram hoje mensagens contraditórias sobre a possibilidade de acabar com o braço-de-ferro que mantêm há um ano e meio, com o Presidente dos EUA, Donald Trump, a estimar que um acordo está próximo e o seu homólogo Xi Jinping a declarar-se pronto para o confronto.

No conjunto da semana, o Dow Jones recuou 0,46 por cento, tendência partilhada com o Nasdaq, que perdeu 0,25 por cento e o S&P500, que desvalorizou 0,32 por cento.

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