Economia

Wall Street fecha em alta graças a petróleo e tecnologia

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, graças à recuperação das cotações do petróleo e da Apple, em contexto marcado pelo otimismo quanto a uma próxima resolução do conflito comercial sino-norte-americano.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 0,83 por cento, para os 25.289,27 pontos.

Mais fortes foram os avanços dos outros índices emblemáticos, com o tecnológico Nasdaq a avançar 1,72 por cento, para acabar nas 7.259,03 unidades, e o alargado S&P500 progrediu 1,06 por cento, para as 2.730,20.

A subida de Wall Street “deve-se principalmente às cotações da Apple e do petróleo”, observou Maris Ogg, da Tower Bridge Advisors.

Depois de uma tímida recuperação na quarta-feira, as cotações do petróleo continuaram a subir hoje, recuperando progressivamente de uma verdadeiro trambolhão que viu o preço do petróleo cotado em Nova Iorque cair durante 12 sessões consecutivas, no que foi um recorde de quedas.

Os principais beneficiários da convalescença hoje verificada foram os valores da energia, cujo subíndice que os reúne no S&P500 valorizaram 1,48 por cento, na que foi a segunda maior subida setorial verificada no índice alargado durante o dia.

O subíndice que mais valorizou foi o dos valores tecnológicos, graças à forte progressão da Apple, que avançou 2,47 por cento.

A marca da maçã, um dos principais membros da praça nova-iorquina, recuperou hoje parte das fortes perdas que acumula desde o início de outubro, que já somam 20 por cento, resultantes das previsões dececionantes sobre o conjunto do exercício.

A Apple foi uma das razões da descida dos índices nos últimos dias, com as suas perdas a arrastarem o setor tecnológico e o conjunto do mercado, uma vez que este é o setor mais importante em Wall Street.

“O mercado está talvez perto de um ponto baixo e podemos estar em vias de uma recuperação mais acentuada se o petróleo se estabilizar e se a retórica em torno da guerra comercial se melhorar”, considerou Peter Cardillo, da Spartan Capital.

A este propósito, os investidores beneficiaram precisamente de um vento de otimismo quanto à resolução do conflito comercial entre Washington e Pequim, segundo notícias da comunicação social, que apontam para concessões da China aos Estados Unidos da América a alguns dias de uma cimeira do grupo das 20 principais economias do mundo, onde os dirigentes dos dois países se vão encontrar.

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