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Wall Street fecha em alta com esperança no desanuviamento entre EUA e China

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, prosseguindo a sua recuperação, graças designadamente à esperança dos investidores com a redução das tensões comerciais entre Pequim e Washington.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average valorizou 0,42 por cento, para fechar nos 23.531,35 pontos.

Mais fortes foram as subidas do tecnológico Nasdaq, que progrediu 1,26 por cento, para as 6.823,47 unidades, e do alargado S&P500, que avançou 0,70 por cento, para as 2.549,69.

Depois de uma pequena hesitação na abertura, os índices enraizaram-se com força em terreno positivo até ao final da sessão.

“Foi como se os investidores procurassem compensar o estado de espírito muito negativo que prevaleceu nas últimas semanas”, estimou Jack Ablin, da Cresset Wealth Advisors.

“Se continuarmos a recuperar assim até à época dos resultados, esta pode trazer boas surpresas”, acrescentou.

Com os investidores a entrarem nesta época no início da próxima semana, com a divulgação dos primeiros resultados relativos aos grandes bancos, os analistas esperam uma subida do lucro por ação em 11,4 por cento, em média, segundo o gabinete de estudos FactSet.

Considerando as surpresas habituais, com resultados revistos em alta, o lucro por ação das empresas do S&P500 deve subir em média 15 por cento, acrescentaram.

A praça nova-iorquina já tinha apresentado uma recuperação nítida na sexta-feira, no seguimento de afirmações do presidente da Reserva Federal (Fed), Jerome Powell, sobre as taxas de juro, consideradas muito acomodatícias (favoráveis ao crescimento económico) pelos agentes do mercado.

A recuperação consolidou-se hoje com o reinício das discussões comerciais bilaterais entre a China e os Estados Unidos da América.

Os norte-americanos estão a apostar na possibilidade de os chineses, ao fim de vários meses de imposição de tarifas aduaneiras punitivas, serem obrigados a fazerem concessões, segundo alguns analistas.

O braço-de-ferro prejudica “garantidamente” a economia chinesa, o que já era “esperado”, afirmou hoje o secretário norte-americano do Comércio, Wilbur Ross.

Estes dois elementos, em todo o caso, tranquilizam os investidores, particularmente abalados em 2018 pelo medo de verem a Fed subir as taxas de juro de forma demasiado rápida e a guerra comercial sino-norte-americana travar o crescimento das duas principais economias mundiais.

O otimismo ambiente aproveitou ao gigante da distribuição via internet Amazon que, ao subir 3,44 por cento, tornou-se a empresa com a maior capitalização bolsista em Wall Street, com 797 mil milhões de dólares, à frente da Microsoft (784 mil milhões), da casa-mãe da Google, a Alphabet (746 mil milhões) e da Apple (702 mil milhões).

Por comparação, o produto interno bruto de Portugal em 2017 foi de 193 mil milhões de euros.

Lusa

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Etiquetas: Bolsas

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