Economia

Wall Street fecha em alta com desanuviamento sino-norte-americano

A bolsa nova-iorquina abriu julho com uma sessão que fechou com um recorde do índice alargado S&P500, depois de ser conhecido um ‘cessar-fogo’ no conflito comercial sino-norte-americano, que desencadeou uma disposição de investir.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o S&P500 valorizou 0,8 por cento, para os 2.964,33 pontos, batendo um novo máximo, depois do anterior, fixado em 20 de junho.

Mais elevado, mas não o suficiente para fixar um novo máximo, foi o ganho do tecnológico Nasdaq, que avançou 2,2 por cento, para as 8.091,16 unidades.

Já o Dow Jones Industrial Average progrediu 0,4 por cento, para os 26.717,43 pontos.

Desde o início do ano, o S&P500 já valorizou 18,3 por cento.

A valorização generalizada verificou-se depois de as duas principais economias mundiais terem concordado, durante o fim de semana, em reatar as negociações sobre a disputa comercial.

A trégua, que envolve a suspensão pelos EUA da aplicação de novas tarifas alfandegárias sobre importações provenientes da China no valor de 300 mil milhões de dólares (266 mil milhões de euros), deu aos investidores razões para respirar melhor.

As novas tarifas iriam somar-se às já existentes. Os investidores têm estado preocupados com a possibilidade de as tarifas alfandegárias poderem prejudicar o crescimento da economia internacional e os lucros das empresas.

Estas preocupações motivaram o banco central dos EUA, a Reserva Federal (Fed), a declarar a sua disponibilidade de reduzir as taxas de juro de referência se o conflito prejudicar a economia dos EUA.

“É realmente uma desescalada das afirmações duras que temos ouvido de ambas as partes sobre as tarifas”, afirmou Jeff Zipper, diretor do banco Private Wealth Management. Agora, adiantou, “há mais otimismo sobre a possibilidade de se chegar a acordo”.

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