Economia

Wall Street fecha em alta clara apoiada em estatísticas chinesas

A bolsa nova-iorquina iniciou hoje a semana em alta clara, com os seus índices mais emblemáticos a prolongarem a sua tendência positiva, depois da publicação de dados económicos encorajadores na China e contrastados nos EUA.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 1,27 por cento, para os 26.258,42 pontos.

O tecnológico Nasdaq valorizou 1,29 por cento, para as 7.828,91 unidades, e o alargado S&P500 avançou 1,16 por cento, para as 2.867,19.

Este último índice tinha progredido 13 por cento no primeiro trimestre do ano, no que foi o seu melhor desde há 10 anos.

Inscrevendo-se nesta tendência, a praça nova-iorquina beneficiou desde o início da divulgação de estatísticas propícias a amenizar as inquietações dos investidores com a perda de velocidade da economia mundial. Em termos concretos, a atividade industrial na China progrediu em março ao seu melhor ritmo em oito meses, segundo o índice PMI, do grupo de comunicação Caixin.

Nos EUA, as estatísticas conhecidas hoje apresentaram sinais contrários, com um recuo surpreendente das vendas do comércio retalhista em fevereiro e uma recuperação da atividade industrial em março.

Com um tom positivo, no seu conjunto, “as estatísticas sobre a economia norte-americana sugerem que a fraqueza observada no primeiro trimestre foi temporária e correspondeu a um menor desempenho do crescimento no primeiro trimestre nos últimos dois anos”, comentou Art Hogan, da sociedade de investimento National.

Os índices também foram ajudados, acrescentou este analista, por um otimismo envolvente relativo às negociações comerciais sino-norte-americanas.

Representantes da China e dos EUA concluíram na sexta-feira mais uma ronda negocial sem chegarem a acordo, mas os chineses fizeram gestos de boa vontade, ao anunciarem que as suas sobretaxas alfandegárias sobre viaturas e peças automóveis importadas dos EUA permaneceriam suspensas e que iria colocar o ‘fentanyl’ na sua lista de substâncias regulamentadas, um gesto há muito reclamado por Washington, em plena crise de opioides nos EUA.

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