Economia

Wall Street fecha am alta graças ao desanuviamento ocorrido em várias frentes

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta ligeira, com os investidores a receberem com um otimismo prudente os sinais de apaziguamento nas tensões comerciais entre Pequim e Washington.

O Dow Jones Industrial Average fechou assim a sua oitava sessão consecutiva de ganhos com um avanço de 0,27 por cento, para os 24.899,41 pontos.

O Nasdaq apreciou-se 0,11 por cento, para as 7.411,32 unidades, e o S&P500 valorizou 0,09 por cento, para os 2.730,13 pontos.

“As inquietações face às políticas comerciais continuam a ser o rico principal para os investidores em 2018”, sublinhou Art Hogan, de Wunderlich Securities.

Mas, ao estender uma mão a Pequim sobre o ‘dossier’ do grupo de telecomunicações ZTE, atingido por sanções dos EUA, Donald Trump “talvez tenha começado uma primeira etapa importante do que vai ser, sem dúvida, um longo processo”, acrescentou.

No domingo, Trump pareceu dar sinais de abertura sobre este dossier.

Para grande satisfação de Pequim, quando o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, deve começar na terça-feira uma visita a Washington, Trump garantiu que o Departamento do Comércio tinha recebido a ordem de encontrar uma forma para a ZTE “retomar as suas atividades, depressa”.

Para Hogan, mesmo que isto seja “mais uma luz de esperança do que uma ação verdadeiramente concreta”, em todo o caso, “de cada vez que um sinal vem reduzir as tensões comerciais, o mercado parece recuperar”.

Algumas empresas expostas à China estão a aproveitar, como o fabricante de semicondutores Qualcomm, cuja fusão com a NXP aguarda a autorização das autoridades de regulação chinesas.

O bom desempenho da bolsa durante as últimas sessões reflete, de forma geral, segundo Hogan, uma acalmia em várias frentes: a taxa da dívida dos EUA a 10 anos mantém-se em torno dos 3 por cento, o dólar estabilizou e os preços da energia continuam a aumentar, mas de forma menos explosiva”.

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