Economia

Wall Street fecha em alta com distribuição e economia a imporem-se à geopolítica

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, com os investidores a relegarem para segundo plano as preocupações com a geopolítica e a subida das taxas de juro para se concentrarem nos resultados encorajadores dos armazéns Macy’s.

O Dow Jones Industrial Average ganhou 0,25 por cento, para os 24.768,93 pontos, o Nasdaq apreciou-se 0,63 por cento, para as 7.398,29 unidades, e o S&P500 ganhou 0,41 por cento, para as 2.722,46.

A subida, verificada na terça-feira, das taxas de juro da dívida pública dos EUA a 10 anos para o seu nível mais alto desde julho de 2011 perturbou os índices em Wall Street e terminou com uma série de oito sessões consecutivas de ganhos do Dow Jones.

Mas “as taxas estabilizaram hoje e não parecem colocar problemas de momento”, destacou Peter Cardillo, de Spartan Capital Securities, que relativizou: “É preciso ver se não passam (na quinta-feira) dos 3,15 por cento”.

As obrigações do Tesouro norte-americano a 10 anos estavam a render 3,096 por cento, às 21.20 de Lisboa, acima dos 3,072 por cento verificados no fecho da sessão de terça-feira, e as emitidas a 30 anos remuneravam 3,219 por cento, contra os 3,201 por cento da véspera.

As incertezas sobre as negociações comerciais em curso entre EUA e a China, por um lado, e o Canadá e o México, por outro, bem como os últimos desenvolvimentos relacionados com a Coreia do Norte, “continuam a representar uma ameaça para o mercado”, salientou Cardillo.

Mas os índices recuperaram hoje, o que este operador atribuiu aos bons números da produção industrial, que avançaram em abril acima das expectativas, e à subida das cotações do petróleo, que estão no máximo desde 2014.

Também os resultados melhores do que previsto do grupo de distribuição Macy’s, que foi visto como um sinal positivo relativo ao consumo dos norte-americanos, apoiaram o mercado acionista, com os seus títulos a valorizarem 10,83 por cento.

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