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Wall Street encerra sem direção mas com novo recorde do Nasdaq

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje sem direção definida, com o Nasdaq a estabelecer um segundo máximo consecutivo no fecho, graças à forte progressão dos valores tecnológicos e às inquietações sobre o comércio internacional dos EUA a persistirem.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o tecnológico Nasdaq valorizou 0,41 por cento, para os 7.637,86 pontos, e o alargado S&P500 subiu 0,07 por cento, para as 2.748,79 unidades.

O seletivo Dow Jones Industrial Average, por seu lado, perdeu 0,06 por cento, para os 24.799,98 pontos.

“É difícil encontrar empresas que representem oportunidades de crescimento tão excitantes quanto Apple, Netflix ou Amazon”, indicou Tom Cahil, da Ventura Wealth Management, qualificando de “notável” o potencial de progressão do setor.

Algumas das empresas mais representativas do setor tecnológico norte-americano conheceram hoje uma sessão de forte subida, tal como a Twitter, que avançou 5,20 por cento), Netflix (1,10 por cento), Amazon (1,87 por cento) ou, de forma mais mitigada, Apple (0,77 por cento). O subíndice do S&P500 que junta estas empresas subiu 0,76 por cento.

“Este (a subida dos valores tecnológicos) está a tornar-se o caso mais frequente em Wall Street”, salientou Matt Miskin, estratega de investimentos na John Hancock Investments.

Mas os investidores mantiveram alguma contenção, devido à preocupação com o dossier do comércio internacional dos EUA.

“Os comentários mais recentes sobre a política comercial norte-americana não foram na direção desejada pelos investidores”, afirmou Cahill.

A China propôs comprar cerca de 70 mil milhões de dólares (60 mil milhões de euros) de bens norte-americanos suplementares para reduzir o défice dos EUA, na condição de o governo de Donald Trump abandonar a sua ameaça de impor tarifas aduaneiras sobre mercadorias chineses, num montante de 50 mil milhões de dólares, divulgou hoje o Wall Street Journal.

“Os investidores não se comprometeram realmente em um ou outro sentido (depois do anúncio), parece que se estão a habituar aos sobressaltos” criados pela repetição de anúncios pelos EUA e outros países, notou Miskin.

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