A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, graças à divulgação de números sobre a economia dos EUA, designadamente sobre o emprego, que os investidores consideraram encorajadores, eclipsando os receios de uma guerra comercial aberta.
Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 0,90 por cento, para os 24.635,21 pontos.
Já o tecnológico Nasdaq apreciou-se 1,51 por cento, para as 7.554,33 unidades, e o alargado S&P500 subiu 1,08 por cento, para as 2.734,62.
No conjunto da semana, o Dow Jones perdeu 0,48 por cento, ao contrário dos outros dois índices que terminaram com valorizações semanas, o Nasdaq com 1,62 por cento e o S&P500 com 0,49 por cento.
“Além do alívio em relação à situação na Itália, que em princípio não vai ter novas eleições, os investidores reagiram aos dados (macroeconómicos) melhores do que o previsto” sobre a economia norte-americana, destacou Karl Haeling, da LBBW.
Em maio, os EUA criaram 233 mil empregos, acima das expectativas, a taxa de desemprego caiu para o mínimo de 18 anos e o salário horário médio aumentou 2,7 por cento.
As despesas em construção, pela sua parte, tiveram uma recuperação forte em abril e a atividade económica na região de Chicago atingiu o nível mais elevado desde o início do ano, segundo analistas.
“Se alguns duvidavam da possibilidade de a Reserva Federal (Fed) aumentar as taxas de juro em junho, já devem estar convencidos”, sublinhou Christopher Low, economista na FTN Financial.
A perspetiva de suma subida das taxas de juro por parte do banco central norte-americano abala por vezes os investidores, porque faz aumentar o custo do crédito.
Mas a reação dos investidores manteve-se positiva, avançou Low, porque os corretores de Wall Street já interiorizaram a ideia de uma subida das taxas a ocorrer na próxima reunião da Reserva Federal, dentro de duas semanas.
A solidez das estatísticas divulgadas hoje permite, em todo o caso, “aos investidores pensarem que o crescimento deve continuar a ser sólido, apesar de todas das tensões comerciais em curso”, estimou Haeling.
Um dia depois da confirmação de novas taxas sobre as importações de aço e de alumínio provenientes da União Europeia, do México e Canadá, o presidente norte-americano enervou ainda mais os seus parceiros comerciais, ao sugerir negociações separadas com os seus vizinhos, em substituição do acordo de comércio livre norte-americano (NAFTA, na sigla em Inglês), que liga os três países desde 1994.
Os europeus, por seu lado, apresentaram hoje a sua resposta na Organização Mundial do Comércio.
“Os investidores estão a preparar-se para navegarem entre os anúncio de (Donald) Trump e todas as especulações sobre as taxas de juro”, observou a dirigente da Tower Bridge Advisors, Maris Ogg.
Em contexto de crescimento sólido nos EUA, os investidores estão a reagir, considerou, em função das últimas notícias. “Enquanto não soubermos mais sobre as eleições parlamentares do meio do mandato (presidente, em novembro), vai ser difícil determinar qual a direção do mercado”, opinou.
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