Economia

Wall Street abre o ano com novos recordes dos principais índices

A bolsa nova-iorquina iniciou o ano a colocar os seus índices mais emblemáticos em patamares inéditos, com a perspetiva de um acordo comercial sino-norte-americano e uma decisão do banco central chinês a entusiasmarem os investidores.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average valorizou 1,16 por cento, para os 28.868,80 pontos.

Mais forte foi o avanço do tecnológico Nasdaq, que progrediu 1,33 por cento, para as 9.092,19 unidades, ao passo que o alargado S&P500 subiu 0,84 por cento, para umas nunca alcançadas 3.257,85.

A praça de Nova Iorque abriu assim o ano a prolongar um 2019 robusto, com os investidores galvanizados pelas políticas acomodatícias (estimuladoras do crescimento económico) dos bancos centrais, pela esperança de um apaziguamento nas tensões comerciais e pelos indicadores económicos sólidos.

No ano passado, o Dow avançou 22 por cento, o S&P500 progrediu 29 por cento e o Nasdaq ganhou 35 por cento.

De regresso de um dia feriado, os atores do mercado de capitais saudaram hoje a decisão do banco central chinês de voltar a descer a taxa das reservas obrigatórias impostas aos bancos, medida que visou libertar cerca de 114 mil milhões de dólares (102 mil milhões de euros) para estimular a concessão de crédito à economia e o crescimento desta.

Este anúncio reforçou a ideia que os bancos centrais, em todo o mundo, continuam muito disponíveis a apoiar o crescimento.

Associado à anunciada assinatura, em 15 de janeiro, na Casa Branca, de um acordo comercial parcial entre Washington e Pequim, o anúncio também alimentou a esperança de ver a economia chinesa recuperar o seu vigor.

“Se a economia chinesa se estabilizar e com possibilidade de recorrer a liquidez elevada, isso é uma boa notícia para os países emergentes e, de forma mais geral, para a economia mundial”, considerou Karl Haeling, da LBBW.

E mesmo que o compromisso a que chegaram chineses e norte-americanos seja apenas parcelar, “afasta de momento a ideia da imposição de novas taxas, o que pode incitar as empresas a recomporem os seus ‘stocks'”, acrescentou.

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