Ciência

O vulcão de Roma está a acordar, avisam os cientistas

Roma continua em risco de desaparecer do mapa. O Colli Albani, um vulcão que está a apenas 30 quilómetros da capital italiana, está a acordar.

Uma equipa de investigadores do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia italiano, liderada por Fabrizio Marra, apontou os sinais que evidenciam que o vulcão, cuja última erupção ocorreu há 36 mil anos, não está inativo como se tem vindo a pensar.

Entre esses sinais estão a coluna de vapor que se vê no monte, o histórico de sismos sentidos desde a década de 90 do século passado e a subida contínua do solo em dois milímetros por ano.

Nos últimos 200 mil anos, a região subiu cerca de 50 metros. Por baixo, está a formar-se uma bolha de magma que a qualquer altura pode explodir, apagando a secular cidade de Roma do mapa, tal como o Vesúvio fez desaparecer Pompeia, também em Itália.

Já a coluna de vapor surgiu a partir de uma fratura que se abriu há cerca de 2000 anos, partindo o interior do vulcão em dois. É nesse espaço que, acreditam os cientistas, o magma se continua a acumular.

A única boa notícia é que tal erupção não deve ocorrer na nossa geração, nem nas mais próximas: a equipa de Fabrizio Marra acredita que os sinais vão continuar a acumular-se nos próximos mil anos.

“Roma e os subúrbios não estão em perigo imediato, mas os estudos dos anteriores ciclos eruptivos referem que o vulcão libertou ondas de cinzas e lava que desceram as encostas a uma velocidade vertiginosa”, salientou Elizabeth Deatrick, do Instituto de Geofísica Americano.

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