Mundo

“Vou dizer-vos que as condições prisionais são terríveis”, queixa-se Rendeiro

João Rendeiro não está confortável com as condições do estabelecimento prisional na África do Sul e deu instruções à advogada para apresentar queixa junto das Nações Unidas, no sentido de reclamar com aquilo que considera serem condições pouco dignas para a pessoa humana.

“Vou dizer-vos que as condições prisionais são terríveis”, assumiu o antigo dono do Banco Privado Português (BPP).

June Marks, advogada do antigo banqueiro, recebeu indicações por parte de João Rendeiro para avançar com uma queixa junto do organismo liderado por António Guterres.

Por conseguinte, de acordo com as informações prestadas por João Rendeiro à advogada, a que o Expresso teve acesso, o antigo banqueiro queixa-se, entre outras coisas, da falta de água quente na prisão, dos lençóis e até das condições de visibilidade dentro da cela.

Antes de ser detido, Rendeiro estava num hotel de luxo

“As janelas não têm vidro. Não há água quente. Não há assistência médica. Não há roupa de cama ou toalhas adequadas”, queixou-se João Rendeiro a June Marks.

Na mensagem deixada à advogada, João Rendeiro, que antes de ser detido estava fugido da justiça portuguesa e se encontrava numa unidade hoteleira de luxo na África do Sul, assume mesmo que “as prisões sul-africanas são desumanas”.

João Rendeiro, que foi alvo de um mandado de captura internacional, está preso na cadeia de Westville, em Durban, na África do Sul desde o dia 13 de dezembro de 2021 e, nos últimos dias, foi submetido a exames médicos por causa apresentar febre e se queixar de estar doente.

Em destaque

Subir