Logo depois de levantar voo, às 21h00 deste domingo, o comandante pôde verificar que o trem de aterragem não recolheu. Seguindo os procedimentos neste tipo de casos, solicitou uma aterragem de emergência, informando os passageiros do problema técnico.

Segundo relata à SIC um desses passageiros, a falha foi encarada de forma tranquila, sem pânico. “Correu tudo bem. Ouve um silêncio, depois de comunicada a informação, mas correu tudo com tranquilidade”, relatou.

Alguns veículos dos bombeiros, da polícia e do INEM deslocaram-se para a pista do aeroporto da Portela, por precaução, cumprindo as regras de aterragem de emergência. A aterragem, às 23h00, foi feita sem problemas.

O avião – um Fokker 100, com as cores da Portugália – tinha 91 passageiros e cinco tripulantes a bordo. Teve de voar em circulos durante cerca de duas horas, até poder aterrar. O objetivo foi consumir combustível e reduzir o peso do aparelho.

“Não houve qualquer problema. Ocorreram os procedimentos normais, neste tipo de situações”, relatou outro passageiro. Mas há um problema: o destino acabou por ser o ponto de partida.

Ao longo desta segunda-feira, todos os passageiros – que dormiram em hotéis de Lisboa – estão a ser transportados até Amesterdão, distribuídos em diversos voos que têm como destino a capital holandesa.

O Fokker 100 foi, entretanto, recolhido, para que se realizassem as inspeções necessárias, tendo em vista o apuramento das causas da avaria.