De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), as melhorias no comércio no ano passado registaram-se também em outros indicadores económicos, como o valor acrescentado bruto que cresceu 7,3 por cento (acima dos 5,9 por cento em 2016), para 17,8 mil milhões de euros, a margem comercial que subiu 6 por cento (contra 4 por cento em 2016) e o pessoal ao serviço que aumentou 2,5 por cento (mais do que o aumento de 1,8 por cento em 2016) e ultrapassou os 768 mil trabalhadores.

Segundo o INE, o comércio grossista destacou-se em 2017 ao contribuir 49,3 por cento para o volume de negócios total do comércio, cabendo ao comércio a retalho 35,8 por cento e os restantes 14,9 por cento ao setor automóvel.

Em 2017 estavam a funcionar 3.496 unidades comerciais de dimensão relevante, das quais mais de metade (50,6 por cento) dedicadas ao comércio a retalho não alimentar e o restante ao retalho alimentar.

O volume de negócios destas unidades comerciais aumentou 5,5 por cento (acima do aumento de 5,1 por cento em 2016), atingindo 18,3 mil milhões de euros.

O pessoal ao serviço verificou um crescimento de 4,4 por cento (após um aumento de 1,8 por cento em 2016) e ascendeu a 114,6 mil trabalhadores.