Desporto

Volta ao Algarve: Tiago Machado e o “excesso das 24 equipas”

tiago machadoA Volta ao Algarve ainda não arrancou (só mais logo) e um dos favoritos já é notícia pelas críticas. Tiago Machado, da Katusha, lamentou o “excesso” de ter 24 equipas numa prova que devia ter 18: “Tanto querem fazer que fazem mal e põem 200 ciclistas a passar onde mal passa um carro”.

Tiago Machado, um dos principais favoritos ao triunfo na 42.ª edição da Volta ao Algarve, que arranca dentro de horas e termina no domingo, assumiu já a camisola verde… das críticas.

Para o português da Katusha, a prova não oferece condições de segurança aos 192 participantes, sendo de antecipar a existência de muitas quedas ao longo dos cinco dias de competição.

“Está aqui um pelotão muito numeroso, mais numeroso do que as nossas estradas permitem, mas assim a organização o entendeu”, lamentou: “Põem 200 ciclistas a passar onde mal passa um carro. Às vezes, tanto querem fazer que fazem mal. Dezoito, 20 equipas era o ideal, 24 peca por excesso”.

Na mesma conferência de imprensa, Tiago Machado, terceiro classificado na última Volta ao Algarve, frisou que, “para esta prova”, ter 24 equipas “é de mais”, argumentando que “com menos” ciclistas “o risco de quedas era menor”.

Apesar de ser apontado pelos especialistas como um dos favoritos ao triunfo, o chefe de fila da Katusha usou do humor para não assumir a candidatura: “Eu não assumo nada, assumi a paternidade do meu filho porque é a minha fotocópia”.

“É um percurso que se adapta mais a mim se eu estiver bem”, acrescentou, respondendo a sério: “Se for a olhar para o peso, a condição está igual, mas não há anos iguais. Trabalhei para chegar aqui. Vamos tentar fazer a corrida para ganhar, porque onde está a Katusha é para ganhar”.

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