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Volt entrega nove mil assinaturas no Tribunal Constitucional para oficializar partido

Duas dezenas de membros do Volt, que não se assume como de direita ou de esquerda, estiveram hoje no TC para entregar perto de nove mil assinaturas recolhidas pelo movimento.

O movimento, que quer dar uma “nova voltagem” ao país e à Europa, não conseguiu oficializar partido a tempo de se candidatar às eleições europeias e legislativas deste ano, como pretendia.

Tiago Matos Gomes, fundador do movimento em Portugal, justificou a demora na recolha de assinaturas com o facto de ter sido “um trabalho só de voluntários” e “sem qualquer recurso a empresas que pudessem fazer essa recolha”.

“Estamos confiantes de que conseguimos ultrapassar as 7.500 assinaturas exigidas por lei”, afirmou o fundador.

Segundo o ex-jornalista e atual líder do movimento, o Volt “será o primeiro partido em Portugal que se diz pan-europeu”, sublinhando essa como a “marca identitária” do movimento.

O Volt Portugal define-se ainda como um partido “profundamente europeísta” e que quer “democratizar a Europa”, considerando que o Parlamento Europeu deve ter “iniciativa legislativa e que os europeus devem poder escolher o seu governo e um presidente europeu.”

Tiago Matos Gomes, acha ainda “positivo” a atual “pluralidade de opiniões, de ideologias e de propostas no parlamento português”, quando questionado acerca da entrada de novos partidos, resultante das últimas eleições legislativas.

Caso consiga oficializar-se, o Volt será candidato às eleições regionais dos Açores caso consiga “formar uma equipa sólida” na região. No que toca às eleições presidenciais, o Volt “terá um candidato próprio” ou “apoiará um dos candidatos nos quais nos possamos vir a sentir representados”.

O movimento pretende estabelecer-se como partido em todos os países europeus e “trabalhar em conjunto” numa solução de futuro marcadamente europeísta.

O Volt surgiu internacionalmente em março de 2017, como reação ao Brexit, iniciado por um coletivo de estudantes nos EUA. Andrea Venzon é o fundador do movimento ‘Volt Europa’, que já é partido na Alemanha, Bulgária, Bélgica, Espanha, Holanda, Itália e Suécia. Tenta agora constituir-se como partido em Portugal, onde surgiu em dezembro de 2017.

A Alemanha está representada pelo ‘Volt’ no Parlamento Europeu por Damian Boeselager, eleito nas últimas eleições europeias.

Lusa

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Lusa
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