O presidente do Conselho de Arbitragem é o alvo a abater no Dragões Diário de hoje. A publicação do FC Porto critica a “coerência a feijões” de Vítor Pereira, classificado como “o exemplo perfeito da coerência” ao nomear um internacional para um jogo que nada decide.

O campeonato acabou (ainda falta uma jornada, mas é só para cumprir calendário), mas o FC Porto continua a atirar-se as arbitragens, através do Dragões Diário.

Em causa, na publicação de hoje, está a “coerência” das nomeações dos árbitros, em especial depois do internacional Olegário Benquerença ter sido indicado para arbitrar o FC Porto-Penafiel, um encontro sem importância para a classificação: qualquer que seja o resultado, os dragões vão terminar no segundo lugar e os durienses vão descer de divisão.

“Diz-se muitas vezes que não há coerência no futebol português. Grande mentira, pelo menos no que à arbitragem diz respeito há e muita. Vítor Pereira é o exemplo perfeito da coerência, mesmo quando os jogos são para cumprir calendário”, começa o artigo do boletim portista.

“A prova disso é o maravilhoso critério que presidiu à escolha do árbitro para o jogo FC Porto-Penafiel, o internacional Olegário Benquerença, porque este é mesmo o tipo de jogo em que a presença de um árbitro internacional é fundamental. Recorde-se que o Benfica-Penafiel foi arbitrado por Jorge Tavares e o Sporting-Penafiel por Bruno Esteves, disputados numa fase da época em que pouco se jogava, não necessitando, por isso, de internacionais”, ironizou a publicação.

“Coerência até ao fim, coerência a feijões”, termina o texto, que aponta claramente o dedo ao presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, uma vez que os exemplos citados de Benfica e Sporting não ‘tiveram direito’ a árbitros internacionais.