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Vítimas do ataque de Alcochete podem ter sido “colaboradores passivos”, admite Elsa Judas

Elsa Tiago Judas regressou ao Facebook para propôr a constituição de uma associação para ‘jogar’ nos tribunais, onde serão resolvidos “problemas em catadupa”, como é o caso do ataque de Alcochete, onde algumas “vítimas” podem ter sido, afinal, “colaboradores passivos”.

“Os problemas não acabam em 8 de setembro”, o dia das eleições, frisou a antiga líder da comissão transitória da Mesa da Assembleia Geral, organismo que várias decisões judiciais não reconheceram.

“Apenas começam e em catadupa e pode vir aí o fim do Sporting, sem falsos alarmismos, se todas as questões que passo a expor, não forem resolvidas onde têm que ser: nos tribunais”, complementou.

Através do Facebook, a advogada apelou à “colaboração” dos “poucos juristas que estejam dentro destas questões”.

“As eleições de 8 de setembro estão, sejam quais forem as circunstância em que vierem a ocorrer, antes mesmo de terem lugar, feridas de ilegitimidade em relação a quem vier a ser eleito como presidente do Sporting e poucas chances terá a próxima direção de durar mais de 18 meses”, considerou Elsa Tiago Judas.

Aquela que foi uma das protagonistas do polémico final de mandato de Bruno de Carvalho realçou, agora, que parece estar em curso “uma caça às bruxas”, com “vinganças privadas” alegadamente em nome do Sporting, “mas que em nada pretenderam salvaguardar os reais interesses” do clube: “a estabilidade, a moderação e a resolução dos verdadeiros problemas”.

E são então citados exemplos dos problemas “em catadupa” que vão ressurgir quando forem eleitos novos corpos sociais, a 8 de setembro.

“Houve ou não um autor material” do ataque de Alcochete? E quem apoiou ou foi conivente? E, questionou também Elsa Judas, poderá haver “vítimas” que afinal tenham sido “colaboradores passivos”?

No caso das nove rescisões, “qual o papel do presidente” do Sindicato dos Jogadores no processo? Para a advogada, Joaquim Evangelista foi “queixoso, polícia, advogado de defesa, juiz e carrasco.

E quais serão “os custos futuros” para o Sporting das mudanças no conselho de administração da SAD, atualmente em “funções transitórias” e a praticar “atos de gestão ordinária”, nomeadamente a “recontratação de jogadores que rescindiram unilateralmente”?

Depois de lançar mais algumas dúvidas, Elsa Tiago Judas concluiu que é “verdade” que o Sporting “necessita de sossego”, mas contrapôs que “há valores hierarquicamente superiores ao sossego e que são a verdade, a justiça e a sobrevivência do clube”.

“Esta ideia é afastada de qualquer candidatura ou candidato, é apenas um manifesto pela verdade, justiça e para que o Sporting não viva um futuro assente em ‘placas amovíveis’. Para concretizar esta ideia constituirei uma associação sem fins lucrativos, com legitimidade processual, aberta apenas a quem não esteja blindado por interesses associados a candidaturas”, concluiu.

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