Tecnologia

Vírus ‘Flame’ autodestruiu-se dias após polémica com os EUA

computador_dedos_tecladoPrograma informático malicioso recebeu uma ordem de autodestruição e desapareceu do mapa. Em pouco tempo, ‘Flame’ não deixou qualquer rasto nos milhares de computadores infetados.

O ‘Flame’, aquele que é considerado um dos mais poderosos vírus informáticos jamais criado, recebeu uma ordem para se autodestruir. A informação parte da Symantec, empresa especializada em segurança informática.

“O vírus desapareceu rapidamente e deixou uma série de informações nos computadores para confundir as investigações”, refere um responsável da companhia.

Recorde-se que, no início de junho, uma notícia do New York Times dava conta do envolvimento dos Estados Unidos na criação desta ciberameaça. Segundo aquela fonte, o vírus terá sido produzido com autorização de George W. Bush. Barack Obama terá continuado a utilizá-lo para espiar algumas nações, nomeadamente o Irão e o seu programa nuclear.

O ‘Flame’ tem a capacidade de se tornar um ‘espião’ praticamente indetetável em computadores de terceiros, capaz de fornecer informações valiosas e até de transferir ficheiros com dimensões consideráveis, como imagem, vídeo ou som, sem que ninguém dê por isso.

Agora, poucos dias após a sua descoberta, os responsáveis ficam com pouco ou nada para investigar sobre o ‘Flame’, que provavelmente desapareceu para sempre.

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