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Violino resgatado do Titanic leiloado pelo triplo do valor previsto

titanic violinotitanic violino 600Mais de 1,2 milhões de euros. O violino resgatado do Titanic foi leiloado por um valor que surpreendeu a leiloeira britânica Henry Aldridge & Son, que encaixou o triplo do valor que se perspetivava. O instrumento, encontrado em 2006, pertencia a uma dos passageiros do navio que naufragou em 1912.

O passageiro Wallace Hartley era o dono deste violino que se tornou histórico, por se ter afundado com o Titanic. Mais de um século depois, o instrumento foi a leilão e, segundo o jornal inglês The Guardian, superou as perspetivas mais otimistas da leiloeira, sendo arrematado por 1,2 milhões de euros.

O instrumento, que foi descoberto em 2006, foi tocado pelo seu proprietário (passageiro e maestro), na noite fatídica do Titanic, a de 14 de abril de 1912. O violino foi vendido juntamente com um saco de couro rubricado WHH (Wallace Henry Hartley), no qual Wallace colocou o violino antes de ir para o frio do Atlântico Norte, na manhã de 15 de abril daquele ano.

A leiloeira Henry Aldridge & Son manifestou-se surpreendida pelo elevado valor que o violino atingiu em leilão. Esperava-se um valor que rondaria 236 mil e os 354 mil euros, mas a verdade é que diversos colecionadores subiram a fasquia e um deles ofereceu 1,2 milhões de euros.

O violino esteve exposto desde maio na Titanic Branson e Titanic Pigeon Forge, nos Estados Unidos, os maiores museus do mundo que exibem pelas do Titanic. O instrumento é alemão, provavelmente de Berlim ou Dresden, e tem data aproximada de 1880, com rótulo de Giovan Paolo Maggini Brescia.

Desde a sua descoberta, o violino tem sido alvo de uma extensa investigação científica, por parte de alguns dos principais especialistas no mundo, quer na área da ciência, quer no campo da história.

O violino tinha atraído o interesse de colecionadores de todo o mundo, sobretudo depois da bem sucedida exposição de três meses nos Estados Unidos, onde mais de 300 mil pessoas puderam apreciá-lo. Em seguida, mudou-se para o Titanic Belfast, durante mais três anos e meio. Agora, vai parar às mãos de um colecionador que investiu uma fortuna naquele objeto de grande valor histórico.

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