Violação na ciclovia entre Póvoa e Famalicão leva autoridades a emitir alerta

Na sequência da violação que ocorreu na ciclovia que liga a Póvoa de Varzim a Famalicão, a GNR lançou um aviso aos utilizadores, para não circularem sozinhos naquele espaço. Uma jovem de 20 anos circulava de bicicleta naquela ciclovia, ontem, e foi abusada por um homem.

Em declarações à agência Lusa, fonte da GNR avisou para “longos troços” daquela ciclovia, onde não existe “qualquer casa” e se vê apenas “floresta e campos”. É um cenário que se torna perigoso e suscetível da prática de crimes.

Esta recomendação das autoridades surge após um caso de violação que ocorreu precisamente na ciclovia que liga a Póvoa de Varzim a Vila Nova de Famalicão. Uma mulher que passeava de bicicleta, durante o dia, foi abusada sexualmente por um homem, que aparenta ter 40 anos de idade.

O crime ocorreu às 12h00, nesta terça-feira. A jovem de cerca de 20 anos, seguia na ciclovia e cruzou-se com o homem, que aproveitou o facto de não se encontrar mais ninguém no local para consumar a violação. O abusador também seguia de bicicleta.

A ciclovia que faz a ligação entre Póvoa de Varzim a Vila Nova de Famalicão tem cerca de 38 quilómetros e nasceu da requalificação do espaço da antiga linha de comboio, entretanto convertida em espaço de recreio.

Dada a incapacidade de policiamento em toda a extensão, torna-se possível a ocorrência de crimes, não só de violação, mas de roubo. Nesse sentido, as autoridades alertam a população a adotar comportamentos preventivos. Sobretudo, evitar frequentar o espaço sem companhia.

“É sempre aconselhável não andar sozinho, não só para prevenir crimes como esse, mas até por questões de saúde”, alerta fonte da GNR à Lusa, lembrando que um mal-estar na ciclovia torna-se perigoso.

O presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Macedo Vieira, costuma andar de bicicleta na ciclovia, mas nunca o faz sozinho. “Passo muitas vezes de bicicleta na ciclovia”, realça à Lusa, sublinhando que existem zonas “há apenas campos e mais campos”. Para o autarca, “os perigos são iguais aos de quem anda na estrada ou num monte”.