Portugal pode ganhar até 900 milhões de euros a exportar vinho. As contas são do vice-primeiro-ministro, durante a visita a uma feira da especialidade em Bordéus. Paulo Portas elogiou ainda os investimentos privados no setor, referindo que rondam os 100 milhões de euros por ano.

Faça-se um brinde à capacidade portuguesa para exportar vinho, de acordo com os elogios de Paulo Portas, que hoje visitou o salão internacional do vinho e das bebidas espirituosas de Bordéus, em França.

“Há quatro anos, exportávamos pouco mais de 600 milhões de euros de vinho por ano. Neste momento, já estamos a exportar 730 milhões de euros. É um crescimento de 20 por cento”, salientou o vice-primeiro-ministro, citado pela Lusa.

Mas isto não chega: o governante quer que Portugal ganhe 900 milhões de euros com as exportações de vinho, tanto mais que existe um novo quadro comunitário “para as empresas se internacionalizarem mais e exportarem mais”.

Na conhecida feira de Bordéus, Paulo Portas dedicou especial atenção às representações das empresas nacionais, elogiando as que “competem de igual para igual” nestes eventos internacionais.

Sendo o vinho um dos “pilares das exportações” portuguesas, o governante frisou que “os fundos comunitários têm de ser colocados junto do investimento”, elogiando os investimentos (privados) no setor, que rondam os 100 milhões de euros por ano.

“Temos de ter a noção que 20 por cento das exportações portuguesas são agro, setores agrícolas e dentro dos produtos agrícolas o vinho é o terceiro produto alimentar que Portugal mais e melhor vende no estrangeiro”, insistiu.

“Há muita gente no mundo a querer consumir vinho português”, afirmou Paulo Portas, numa França que deixa 80 milhões de euros em Portugal só em vinhos do Porto e do Douro.