Tecnologia

O Vine tem de acabar para que o Twitter dê lucro

vineA decisão apanhou o mundo tecnológico de surpresa. O Twitter, em desespero pela falta de lucros, anunciou o fim do Vine, a app dos vídeos de seis segundos.

Como uma má notícia nunca vem só, o Twitter anunciou também um novo programa de despedimentos: vai mandar para a rua cerca de nove por cento dos atuais trabalhadores.

As medidas fazem parte do mais recente plano para colocar a empresa no caminho dos lucros, algo que… nunca aconteceu.

Desde que foi fundado, há mais de dez anos, que o Twitter tem dado prejuízo. E 2017 tem que ser o ano da mudança, como a administração informou na apresentação trimestral dos resultados.

O serviço de partilha de vídeos Vine, que se tornou viral sem apresentar rentabilidade, é a vítima mais mediática deste novo plano, com cortes “nos esforços de vendas, parcerias e marketing”.

Isto porque o Twitter, embora continue a aumentar o número de utilizadores (mais sete por cento face ao ano passado), mantém as contas no vermelho.

As receitas subiram oito por cento, atingindo os 616 milhões de dólares, mas continuam longe de cobrir as despesas: apenas permitiram reduzir as perdas de 132 para 103 milhões de dólares.

Como os lucros tardam em aparecer, mantêm-se os rumores sobre uma eventual compra do Twitter a ‘preço de saldo’. Os potenciais interessados, segundo a imprensa especializada, são a Disney, a Salesforce e a holding do Google, a Alphabet.

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