A vida está difícil para o treinador português do Chelsea, André Villas-Boas, cada vez mais contestado pelos adeptos dos ‘blues’. Villas-Boas assume que está numa situação desconfortável, ainda assim tem noção das suas responsabilidades e não está preocupado com os rumores que dão como certa a sua saída do clube inglês.

A época não corre de feição ao treinador português na estreia como técnico principal nos palcos ingleses. O desaire em Nápoles, na passada terça-feira, para a 1.ª mão da Liga dos Campeões, por 3-1, colocou por um fio a possibilidade dos ‘Blues’ continuarem na ‘Champions’ e, dessa forma, aumentar cada vez mais a contestação dos adeptos.

A somar a isto, o título em Inglaterra é uma miragem, uma vez que já dista 17 pontos para o líder Manchester City, e alguns jogadores contestam algumas opções. Apesar das notícias que dão conta da sua substituição no comando técnico, Villas-Boas mantém-se tranquilo: “Não me afeta de todo. No ano passado fui associado a vários clubes. Quando os resultados não aparecem, há sempre treinadores associados a este clube”.

Há dias foram veiculados alguns nomes para o lugar do técnico luso, como foi o caso do holandês Guus Hiddink, apontado como o favorito para o suceder, mas ainda recentemente foi contratado pelos russos do Anzhi: “O vosso favorito foi para outro clube por isso, agora, escolhem outro”, ironizou Villas-Boas.

Pese embora os problemas no balneário, o ex-treinador do F.C. Porto defende os seus jogadores: “Eu sou o treinador e por isso sou o único a assumir a responsabilidade. Os jogadores não têm de fazê-lo. São jogadores de topo e eles sabem o que podem fazer em prol da equipa, mas quando chega a hora de assumir os resultados eu sou o único responsável”.