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Vieira da Silva: “Se estou de consciência tranquila? Estou”

O ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, Vieira da Silva, diz-se de “consciência tranquila”, num comentário ao caso da Raríssimas, que já provocou a demissão da presidente da associação, Paula Brito e Costa, e do secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado.

Na FIL, em Lisboa, em declarações aos jornalistas, o ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social manifestou-se “de consciência tranquila”, num comentário ao caso que envolve a Raríssimas e pelo facto de ter sido vice-presidente da Assembleia Geral daquela instituição.

“Nunca acumulei funções. E nunca me foi apresentado problema de nenhum tipo, muito menos daqueles que deram origem ao momento que estamos a viver”, salientou ainda.

Vieira da realçou que a Raríssimas é “uma instituição de referência, que tinha um papel relevante e reconhecido”.

E foi por isso que aceitou o cargo. “Achei que era meu compromisso cívico assumir o cargo e assim fiz”, justificou.

Como membro do Governo, apenas exerceu “atividade de acompanhamento”. O governante insiste que não recebeu informações sobre a alegada gestão danosa que precipitou a queda da presidente da instituição e do secretário de Estado.

Refira-se que a investigação da TVI esteve na base deste escândalo, sendo que uma troca de correspondência, que denunciava aquelas práticas, colocou Vieira da Silva no ‘olho do furacão’.

O ministro já desmentiu, no entanto, que tenha tido informações sobre as contas da Raríssimas e dos procedimentos suspeitos da sua presidente.

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