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Vídeos: “O meu filho é o meu Deus”, admite Rebeca na luta contra o cancro

Rebeca tem sido uma espécie de rosto das mulheres na luta contra o cancro. A cantora esteve no programa de Fátima Lopes onde não escondeu que o medo de morrer lhe preenche os pensamentos “todos os dias”. Mas confessou onde tem ido buscar força para lutar contra a doença. Rebeca tem tido no amor de mãe e filho o seu grande suporte. “O meu filho é o meu Deus verdadeiro”, contou.

Aos 38 anos de vida, a cantora enfrenta nova batalha contra um cancro e tem sido vista pela sociedade como um rosto feminino da luta contra a doença.

Questionada por Fátima Lopes se ainda pensa se pode morrer vítima de cancro, a resposta de Rebeca foi clara.

“Sim, todos os dias, não posso dizer o contrário. Tenho medo. Mas eu acho que este medo vai [suspira], vai estar dentro de mim para o resto da minha vida. A uma pessoa com uma patologia como esta nenhum médico vai dizer que está curada. Não”, disse a cantora, que enfrenta pela segunda vez uma luta contra o cancro, desta vez na mama, depois de um na tiróide há cerca de oito anos.

No programa ‘A Tarde é Sua’, Rebeca confessou ainda que “é duro” lutar contra a doença ainda numa idade “tão nova”.

“Tenho recebido muitas mensagens positivas, pessoas que me dão força. Fico muito grata. Nunca pensei que existe tanta gente com este problema”, referiu Rebeca, que se vê como um rosto da luta contra o cancro.

“Sinto que estou a ajudar. Sinto que ajudo-me a mim, aos outros e até aos que não têm a doença. Isto pode acontecer a qualquer um. Fico feliz por conseguir ajudar, nem que seja só uma mulher.”

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“O meu filho é o meu Deus”

Na conversa com Fátima Lopes, Rebeca explicou ainda onde tem ido buscar forças para o combate à doença.

“Nem parece uma criança, parece um adulto sempre preocupado com a vida, com a mãe com o pai, com toda a gente”, disse sobre o filho, de 10 anos, explicando ser o seu “Deus verdadeiro”.

“É o Deus em que eu acredito, que vejo todos os dias, é real, sei que existe e me dá uma força tremenda para viver. Sem ele não era capaz”, referiu, explicando que já antes foi a criança o seu grande suporte.

“Fui ao fundo do poço da primeira vez e, se não fosse ele não era capaz de me levantar. Foi um tumor bem mais agressivo embora tenha outro estofo para conseguir controlar. É muito duro ser tão nova e começar com estes problemas, tinha 29, 30 anos. Eu tenho 36, quer dizer…”

“Se não fosse ele não era capaz, nem de metade. Não.”

Rebeca explicou ainda que “só a palavra cancro é morte, é medo” e falou sobre o problema que trava atualmente.

“Já o tirei. Nunca pensei que fosse assim. Ele tinha um andamento de 80 por cento, já estava evasivo mas só na mama. A minha sorte foi não ter chegado aos gânglios linfáticos da axila”, contou.

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