Ciência

Vídeo: O trabalho dele é cortar cérebros em fatias

São imagens perturbadoras e financiadas pelas autoridades britânicas. Steve Gentleman estuda a doença de Parkinson e é pago para cortar (e analisar) cérebros humanos em fatias.

Estas lâminas do órgão são depois estudadas ao pormenor, em busca de indícios físicos que revelem a doença de Parkinson e/ou permitam compreender melhor a evolução deste mal neurológico.

“Vou dissecar e criar amostras de várias áreas do cérebro para a busca de patologias ao nível microscópico”, sintetiza Steve Gentleman.

Este cientista do Banco de Cérebros do Imperial College London recebeu agora uma bolsa científica para desenvolver amostras para outros investigadores de doenças neurodegenerativas.

Depois de fatiar os cérebros, este profissional invulgar tem de criar amostras correspondentes às várias áreas, como o cerebelo, o córtex frontal e o hipocampo.

Steve Gentleman não pode sequer esquecer-se das amostras do córtex visual primária, uma vez que vários doentes com Parkinson sofrem de alucinações.

Só este mês, o Banco de Cérebros deverá receber cerca de mil cérebros, saudáveis e com Parkinson.

As causas da doença ainda não estão cientificamente explicadas, mas é consensual que os sintomas se devem à perda da dopamina produzida pelo cérebro. A parte do cérebro que a produz é tendencialmente mais escura, pelo que quando Steve Gentleman encontra uma lâmina com a cor mais clara conclui que aquela pessoa sofreu de Parkinson.

É um trabalho que pode provocar arrepios, mas alguém tem de o fazer…

https://playbuffer.com/watch_video.php?v=HRAKS347S85K

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