O lago Titicaca, situado no Peru, foi um lago sagrado dos Incas, que idolatravam aquelas águas límpidas, que refletiam a luz do Sol como se fossem o seu berço. Hoje, as margens do maior lago da América do Sul estão repletas de sapos mortos, baldes de tinta e sacos de lixo, além de outras ameaças menos visíveis, como altos níveis tóxicos de chumbo e mercúrio. Veja o vídeo.
Já foi destino turístico de eleição, é local de história secular, mas a deterioração progressiva provocou uma erupção de problemas, que colocam em risco a saúde de cerca de 1,3 milhões de pessoas, no Peru e na Bolívia.
O Titicaca é hoje um poço de lixo, de toxicidade, é um cemitério de espécies que jazem ao lado dos detritos. Há promessas para combater o problemas. Promessas, apenas.
No ano passado, os governos da Bolívia e do Peru assinaram um protocolo, para reverter a situação. Mas o tempo passa e a ambiguidade dos acordos deu lugar à inércia.
Um ano depois, o novo presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, prometeu construir 10 estações de tratamento, “para que o lago mais belo do mundo seja também o lago mais limpo do mundo”.
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