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Vídeo: Rangel pinta em Bruxelas quadro negro para Portugal, Marisa reage

Os eurodeputados portugueses Rui Rangel e Marisa Matias protagonizaram uma discussão acesa em Bruxelas, no Parlamento Europeu. Veja o vídeo.

O embate parlamentar entre a direita e a esquerda portuguesa também se faz em Bruxelas.

O eurodeputado do PSD considerou que o acordo estabelecido entre os partidos de esquerda (com reposição de salários e pensões) coloca em causa o equilíbrio das finanças do país.

“Queria chamar a atenção para a situação de Portugal, onde acaba de ser demitido o Governo português, onde foi feito um acordo pelas forças da extrema esquerda com o Partido Socialista, que põe em causa o equilíbrio que até agora tem sido seguido”, avisou Rui Rangel.

O eurodeputado social-democrata manifestou-se “preocupado com o aumento do consumo, que vai ser feito de forma desordenada”.

“Estão em risco todos os esforços que os portugueses fizeram nestes anos, e que garantiram uma diminuição muito significativa do desemprego, bem como um crescimento inspirador”, insistiu ainda, perante os eurodeputados europeus.

“Não se deve deitar fora este esforço”, insistiu Rangel, que alertou para o eventual incumprimento do défice: “A partir de 2016, tudo fica comprometido com os acordos feitos”.

Marisa Matias, do Bloco de Esquerda, ouviu e respondeu, destacando o que considera ser uma contradição de Rangel.

“Qual é a contradição entre melhorar salários, melhorar o mercado de trabalho, melhorar a procura e crescimento económico e desenvolvimento? Se o semestre europeu tem como prioridade crescimento económico e desenvolvimento, diga-me em quê melhorar os salários, as pensões e a procura é contraditório com isso?”, questionou.

A eurodeputada (candidata à Presidência da República) confrontou ainda o seu compatriota sobre a realidade portuguesa.

“Eu gostaria de perguntar ao colega Paulo Rangel se ele não sabe que o problema de Portugal é o desemprego, a falta de procura, a pobreza e a situação miserável a que o Governo nos trouxe, com a ajuda das reformas estruturais”, argumentou.

Veja o vídeo que permitiu a Bruxelas perceber as diferenças entre direita e esquerda.

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