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Vídeo: Protestos na Ucrânia e moção de censura não fazem cair o Governo

azarov Mykola Azarov continua como primeiro-ministro da Ucrânia. Hoje, o Governo sobreviveu a uma moção de censura, no Parlamento, e aos protestos das ruas, que se avolumam desde que o Presidente Viktor Ianukovitch rejeitou o acordo de associação com a UE.

A divisão política na Ucrânia agravou-se com a moção de censura de hoje. O Governo de Mykola Azarov resistiu à iniciativa da oposição, numa votação assinalada pelos protestos populares em redor do Parlamento. Apesar do Partido das Regiões (maioritário) não ter participado na votação, a moção de censura foi votada por apenas 186 deputados, quando necessitava de 226 para fazer cair o executivo.

A Ucrânia assiste a uma divisão crescente entre os que apoiam uma aproximação à União Europeia (UE) e os que defendem um regresso à esfera de influência russa. O Presidente Viktor Ianukovitch agravou a polémica ao rejeitar assinar o acordo de associação com a UE, considerado o primeiro degrau na ‘escada’ da adesão, durante a cimeira da Parceira Oriental, que terminou na passada sexta-feira.

A tensão tem passado para as ruas, nas quais se assiste a um crescendo de manifestações, na maioria pró-ocidentais. Houve registos de cargas policiais e, durante a moção de censura de hoje, a oposição parlamentar acusou o primeiro-ministro de ser pessoalmente responsável pela violência policial e de “vender a Ucrânia à Rússia”.

“Em nome do Governo, quero pedir desculpa pela ação das forças de segurança em Maidan”, respondeu Azarov, num comunicado ao país: “o Presidente e o Governo lamentam-nas profundamente”.

Já Ianukovitch não está presente para acompanhar o desenrolar dos acontecimentos: o Presidente encontra-se na China para uma visita de Estado de três dias, no âmbito da qual vai assinar protocolos de cooperação económica com o gigante asiático.

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