Por puro medo, um polícia de Nova Iorque matou um cão, com um tiro na cabeça. Spike não mostrou um comportamento agressivo, mas o agente, face à aproximação do animal, puxou da arma e disparou. A dona afirmou que estava a dizer aos dois polícias que Spike não fazia mal.
Face à violência do incidente, as imagens, registadas por uma câmera de vigilância, podem impressionar as pessoais mais sensíveis.
O caso ocorreu em fevereiro (só agora é que o registo da videovigilância foi divulgado), num apartamento no Bronx, numa zona residencial.
Dois polícias estavam a responder a uma chamada quando, assim que a porta se abre, surge Spike a ladrar, cumprindo o dever de informar que estava alguém na entrada.
Logo nesse momento é visível que um dos polícias puxou da arma enquanto recuava.
De pequeno porte, o cão sai para o corredor, com a cauda a abanar. Tal aproximação instigou medo ao agente, que já na escada disparou, a menos de um metro de distância.
O tiro na cabeça foi fatal para Spike, deixando a dona em desespero. Yvonne Rosado, de 42 anos e que tinha saído de casa em roupas íntimas, tentou agredir o polícia ‘assassino’, numa altura de grande confusão.
O som do tiro chamou a atenção aos vizinhos, alguns dos quais se juntaram no local, aumentando a confusão.
Yvonne Rosado, imobilizada pelos polícias após a tentativa de agressão, assegurou mais tarde ao NY Daily News que estava a dizer aos agentes que o cão era amigável.
“Mesmo assim, ele disparou”, reforçou a dona, acusando o polícia de ter matado o cão sem motivo aparente e revelando que vai avançar para tribunal.
Da parte da Polícia de Nova Iorque veio o esclarecimento de que a arma de serviço é para usar “apenas em último recurso” e que os agentes só podem disparar contra animais “apenas para se defenderem a si mesmos ou outros de uma ameaça física ou de morte”.