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Pena de morte para 183, Líder da Irmandade Muçulmana é um dos condenados

morte no egito Um tribunal do Egito confirmou hoje a condenação à morte de 183 arguidos, incluindo de Mohamed Badie, o líder da Irmandade Muçulmana. Os quase 200 condenados foram culpados de incitar à violência. Quatro foram condenados à pena perpétua e 496 foram absolvidos.

Os julgamentos em massa no Egito voltam a ser notícia. Hoje, um tribunal confirmou a condenação à pena de morte de 183 pessoas.

Este grupo, entre os quais se inclui o líder da Irmandade Muçulmana, Mohamed Badie teve as penas de morte confirmadas pelo tribunal, enquanto outros 496 condenados viram os juízes optar pela absolvição.

No caso de quatro outro arguidos, incluindo duas mulheres, a pena de morte foi comutada em prisão perpétua.

A decisão judicial foi revelada pelo procurador geral, Abdel Rahim Abdel Malek, à AFP.

Foi em abril que um tribunal condenou os 683 arguidos à pena de morte, considerando-os a todos culpados de incitarem à violência, isto durante as manifestações que agitaram a cidade de Minya a 14 de agosto do ano passado.

Nesse dia, os confrontos entre manifestantes pró-Mursi (o então Presidente deposto) e as forças de autoridades terminaram com a morte de alguns polícias e de mais de 700 manifestantes.

Mursi, o primeiro Presidente eleito do Egito, foi deposto a 3 de julho de 2013, levando a clima de quase guerra civil entre os apoiantes, na maioria afetos à Irmandade Muçulmana, e as forças do regime, que não hesitam em recorrer à força para reprimir os protestos.

Os organismos internacionais de defesa dos direitos humanos estimam que mais de 1400 manifestantes tenham sido mortos pelas forças de segurança, enquanto mais de 15 mil pessoas se encontram detidas.

A situação levou ainda à ilegalização da Irmandade Muçulmana, que passou a ser considerada uma organização terrorista.

Os militares continuam a dominar o Egito e, há quase duas semanas, nomearam um antigo chefe das Forças Armadas, Abdel Fatah al-Sissi, como Presidente. Sissi foi ‘eleito’ com 96,9 por cento dos votos, numas ‘eleições’ em que não teve concorrência.

https://www.youtube.com/watch?v=6Ao7Iqq_sf4

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