Vídeo: O “amadorismo” do multipremiado Zeinal Bava

Zeinal Bava, o melhor CEO da Europa nas telecomunicações por dois anos consecutivos, é um “amador”. A acusação é da deputada Mariana Mortágua, que comentou assim as respostas do ex-presidente executivo da PT sobre os investimentos no GES durante a audição parlamentar.

Em plena audição parlamentar a Zeinal Bava, a crítica saiu disparada da boca de Mariana Mortágua: “É um bocadinho de amadorismo para quem ganhou tantos prémios de melhor CEO do ano, da Europa e arredores”.

A deputada do Bloco de Esquerda comentou assim as respostas do ex-presidente executivo da PT sobre o investimento de quase 900 milhões de euros na Rioforte, uma sociedade do Grupo Espírito Santo (GES).

A crítica surgiu depois de Zeinal Bava ter dito aos deputados que desconhecia esse investimento de quase 900 milhões de euros, apesar do mesmo dirigente ter admitido que “existia conhecimento de qual era a exposição ao GES”, tanto mais que estava associado ao BES, um “banco sólido” e sobre o qual “ninguém imaginaria que ia falir”.

Zeinal Bava lembrou que passou a exercer funções de liderança da Oi (no Brasil) em junho de 2013, pelo que deixou de prestar atenção aos investimentos da PT, que em 2014 ‘enterrou’ quase 900 milhões de euros na Rioforte.

Ainda antes da crítica de “amadorismo” por parte de Mariana Mortágua, Zeinal Bava insistiu na tese de que desconhecia os investimentos da PT após a fusão com a Oi: “As decisões de tesouraria da PT SGPS eram da PT SGPS. Eu saí a 04 de junho de 2013. Não tinha que saber onde é que a empresa investia o seu dinheiro. E não devia saber sequer porque havia espaço para haver conflitos de interesse. Eu não sabia”.